A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, é uma doença crônica que tem como principal característica os níveis elevados de pressão sanguínea nas artérias. Dessa forma, a pressão alta faz com que o coração tenha que fazer um esforço maior do que o normal para circular o sangue corretamente em nosso corpo.
Dessa forma, a pressão alta é a justificativa para muitos idosos deixarem de praticar exercícios físicos. Entretanto, a melhor atitude é justamente a contrária, pois o exercício físico pode ser utilizado como intervenção não farmacológica para idosos hipertensos.
A questão é que alguns cuidados devem ser tomados antes do início das atividades físicas, começando por exames físicos para identificar fatores de risco – o médico poderá determinar as zonas de frequência cardíaca de trabalho durante o exercício, por exemplo. Depois, um profissional da área da Educação Física deve ser procurado para prescrever e preferencialmente acompanhar os exercícios a serem executados, sendo que ele deve estar ciente dos medicamentos utilizados pela pessoa idosa e do resultado dos exames médicos.
Por fim, o educador físico irá montar um programa para atividades aeróbias, como caminhada ou natação, e para musculação. Especialmente no início das atividades, intensidades leves, com duração de 20 a 60 minutos, e com frequência de 3 a 5 vezes por semana são as mais seguras e indicadas.
O principal benefício dos exercícios é diminuir os valores da pressão arterial e melhorar a circulação e a contração cardíaca. Porém, é fundamental medir a pressão e batimentos por minuto antes e após a atividade física!